
Capi e varas
Varas e vales
Se vales, por que vales?
Se na calada das noites e no barulho dos dias
Transformam-te em esgoto a céu aberto
Esgotos que transportam a morte
Morte daqueles que na ignorância da vida
São ludibriados pelo brilho as suas águas
Águas que encerram nas suas entranhas
Os germes da decadência.
Capi e vales
Vales e varas
Varas que furam os teus lindos seios
Causando a morte de ti e dos teus
A morte dos teus e de ti e dos teus
A morte dos teus e de ti, oh! Natureza
Capi e cortes
Cortes e mortes
Mortes geradas por aqueles
Que no auge da sua ganância
Turvam suas lágrimas
Com veneno da intolerância.
Capi, varas, vales, cortes e mortes.
Prof° Adilson Monteiro
(abril/2004)
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